Vens com a tua amabilidade guarnecida de tenacidade. É teu desejo de me quereres, apesar de teu, eu já o ser.
Enfrentaremos a intempérie juntos - veremos o que conseguimos alcançar, melhor, conquistar. Não desistamos enquanto o Mundo for nosso; ele está aos nossos pés, mas não o podemos espezinhar. Mas prende o respirar, que o fôlego já o perdemos, e responde-me: onde foi que nos encontrámos? Esquece a pergunta, talvez seja só retórica; talvez eu mesmo saiba já a resposta. Talvez não nos tenhamos sequer lembrado de olvidar o que somos em uno. Sim somos, que ainda o somos.
Vinde, que espero por ti onde a luz não chega, onde ninguém nos vê, onde é o nosso mundo. Podemos fazer dele a nossa casa. Basta senti-lo nosso, tal como te sinto que és nosso. Confesso. És teu, mas parte de mim; é como te vejo.
Vemo-nos a nós próprio, numa mistura de retrospectiva do que foi e sonho do que virá: epifania do momento que nossos olhos encontraram nossas almas.
Não tinhas onde ficar e eu acautelei que não era de ninguém, que era do Mundo. Interrogaste-me se podias fazer parte desse Mundo.
E, mesmo tendo medo que fosses um sonho, que a efemeridade com que nunca consegui lidar me fugisse, fizemos de nós mesmos o nosso próprio Mundo, a nossa casa de paredes volvidas de cor.
Vinde, que espero por ti onde a luz não chega, onde ninguém nos vê, onde é o nosso mundo. Podemos fazer dele a nossa casa. Basta senti-lo nosso, tal como te sinto que és nosso. Confesso. És teu, mas parte de mim; é como te vejo.
Vemo-nos a nós próprio, numa mistura de retrospectiva do que foi e sonho do que virá: epifania do momento que nossos olhos encontraram nossas almas.
Não tinhas onde ficar e eu acautelei que não era de ninguém, que era do Mundo. Interrogaste-me se podias fazer parte desse Mundo.
E, mesmo tendo medo que fosses um sonho, que a efemeridade com que nunca consegui lidar me fugisse, fizemos de nós mesmos o nosso próprio Mundo, a nossa casa de paredes volvidas de cor.
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