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21/10/10

é que um carinho as vezes cai bem.


E já o dizia Caetano Veloso. E é verdade. E era disso que eu precisava agora, neste momento. E é, possivelmente algo que não me poderás dar.
Mas não percebo a tua estranha estranheza. Tentei. Mas não fui capaz de perceber essa tua lógica, de me quereres, de novo. Não sou capaz de responder às minhas promessas nem aos teus pedidos.
Não me perdoo por nunca ter sido (suficientemente) forte para te conseguir cativar; talvez hoje fosse diferente. Mas não sou, nem nunca fui, um homem de recordações, de arrependimentos ou de promessas - promessas leva-as o vento. Vento este, teimoso. Tudo o que lhe mando e quero esquecer, ele insiste em retorquir de volta. Teimoso! Sinto(-te) a fugir pelos meus dedos, pelas mãos que outrora já foram tuas e do coração, que já te pertenceu.
Não procuras a noite. Se a procurasses, saberias de mim. Estou nela, ao lado das brilhantes estrelas que julgaste serem tuas, ao conseguires cativá-las com o brilho intenso dos teus olhos. E esta noite amanheceu, em abraços apertados. E esta noite desapareceu.
Mas tudo é éfemero, até os carinhos.

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Diamantes.

driving u slow


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