(...) Hoje cheguei a casa e meti as chaves no seu lugar, como fora todos os dias. Fui para a sala deitar-me um bocado e adormeci a ver algo que já nem percebera bem o que era, com o enorme pesar do sono que já carregava. O telefone tocou. Eras tu. A força com que o meu coração batia, só de ouvir a tua voz, de imediato me despertou. Era um convite teu para irmos quebrar a rotina e matar aquela triste palavra apenas existente na língua de Camões, a saudade. Nunca o podera recusar, arrependeria-me para o resto da vida. Mas desta vez estarmos juntos seria diferente. Saberias mais de mim do que eu te pedia e podia deixar saber. Saberias agora tudo. Seria um erro? (...)
Sem comentários:
Enviar um comentário