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26/02/11

starveling

Podereis ver que não estou preso a ti; contudo, apenas não me consegui desligar de ti.
Restam em nós resquícios do prazer em noites de lua cheia. Serias tornado o lobo mau por uma noite, para brindarmos ao passado, que fora terminado sem horas. Todavia, não foras quem eu havia procurado, foste quem foi encontrado para usufruto e gasto de energias do meu insano corpo. Não és mais tu que me relembras o acontecido, é a memória do acontecido que trata de me relembrar de ti. Quem esquece são os fracos. Os fortes, pois, lembram e relembram e não se inquietam. 
Mas, porque sou uma mariposa sedenta de desejo, queimada pela proximidade do fogo do sol, tornei-me cego por esse mesmo desejo. Em outras palavras, pela possibilidade, apenas pela existência de uma ínfima possibilidade, de o tornares realidade. 
Mas não o haveis feito e me questiono por questões que me transcendem a mim próprio, que nem eu sei como procurar uma resposta, sequer.
Será hoje uma despedida da memória tomada pela retoma do teu ser? 

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Diamantes.

driving u slow


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