Sabes-me ainda à brisa fresca da manhã, às leves aragens que correm em Outono. Em dias quentes, sabes-me ao vento Suão, que me traz saudades. Saudades, oh saudades! Preferia não as ter, que andar neste impasse de coração de feridas por sarar. Nunca consegui ser suficiente para te querer realmente, nem tu dono de interesse ou desejo capaz de me fazer ultrapassar as minhas vontades.
Mas estas aragens... vento vai, vento vem, como remoinhos e ficou apenas algo vazio, nada - como numa casa de madeira depois de um tornado, é melhor assim dizer. Agora dás-te conta da tua falta de consideração que haveis tido por mim. O teu orgulho impede-te de dizer a verdade, qu'es qu'il se passe comigo, para tudo ser o que é, o que ficou. Mas é melhor assim, que não me digas nada. Prefiro ficar quieto a ouvir o teu silêncio que me aterroriza e manter a esperança, do que ter a certeza que è finito. Mas já o sei, nem o precisas de dizer. Não vou entrar em guerras de causas perdidas, de perguntas que não serão respondidas e de decisões tomadas.
Podíamos ter cometido o crime perfeito, mas até isso o vento levou.
(Por agora,) não tenho nada a acrescentar!
Podíamos ter cometido o crime perfeito, mas até isso o vento levou.
(Por agora,) não tenho nada a acrescentar!
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