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05/07/11

time is frozen

Perdidos no tempo; assim ficámos. Congelou tudo o que nos acercava à excepção de nós e dos nossos corações calorosos. Eram as nossas almas abençoadas que nos faziam acreditar que nada daquilo poderia ser efémero, que a fugacidade da vida não nos atingiria. Erro nosso interpelado pelo nosso intelecto consumido pela carne, que se volveram em uno, criados em sintonia. Mas nada se deixou alterar; tudo permaneceu igual, mesmo as velhas cicatrizes. Essas, advidas de golpes profundos, já não sararão. Nem o tempo, que agora permanece impávido e sereno à mercê da misericórdia. 
Continuámos, sem desejo de alterarmos as rotas que nos guiariam a mudança do tenebroso destino. É o fado. Será ele uma consequência ou o dogma?
Todavia, estando imóveis.

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Diamantes.

driving u slow


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