Dei conta que não eras apenas uma montanha. Eras um vulcão pronto a explodir e a queimar corações com esse teu magma, apenas equiparado à força do meu íntimo para te encontrar. Encontrei-te, mas incrivelmente, perdi-te. E perdi-te de uma forma inconsciente, mesmo tendo a consciência total do que se havia passado. E talvez essa inconsciência consciente se devesse à ténue ligação entre o coração e o cérebro. E eras tu, sempre o soube.
Em dias do fim, amei-te; ensinaste-me a amar-te.
Pedro Miguel.
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